sábado, 10 de maio de 2008

Ser mãe???


Com certeza uma dúvida que cresce entre as mulheres. No mês das mães e, vale lembrar, das noivas, a exaltação do papel de mãe e esposa pode resultar numa cobrança implícita para as mais jovens. Ser a neta ou filha mais velha nessa época implica para algumas ter que ouvir que o tempo está passando e que o neto ou neta já é mais do que bem-vindo (em suma, comece a trabalhar!).


Segundo o IBGE, quase 30% das jovens entre 15 e 24 anos são casadas e mães. Evasão da escola e dificuldade para obtenção de emprego são algumas das consequências de ter filhos nessa faixa etária. É o reconhecimento disso que torna atualmente a idéia até temerosa para o sexo feminino. No calendário que toda mulher faz mentalmente, nem que seja de brincadeira, a maternidade divide espaço com a formação acadêmica, independência financeira e com as conquistas profissionais. E por mais que as expectativas familiares em torno do crescimento da prole continuem, é cada vez mais comum mães que incentivam e até exigem a espera das filhas quando o assunto é maternidade.


Troca de prioridades é a expressão que melhor define essa mudança. Dados do Ministério da Educação demonstram que o número de mulheres nos cursos de graduação é quase 13% superior ao dos homens. Não há substituição nem desvalorização do papel materno, mas o reconhecimento de que isso não é o suficiente.

A valorização do trabalho para o sexo feminino foi o tema da matéria Dupla Jornada da série Mulher de Hoje do Jornal Hoje. Dados e entrevistas sobre a presença da mulher no mercado de trabalho são alguns dos pontos abordados.

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