O uso de bronzeador caseiro foi sugestão de amigas. Fabiana Pissolato, estudante que ficou 14 dias internada com queimaduras de 2º grau, se bronzeou em casa durante cerca de 30 minutos. A atividade é rotineira, mas dois dias depois, bolhas surgiram por todo o corpo.
A jovem de 25 anos utilizou chá de folha de figo para se bronzear mais rápido. Foi a primeira vez que o produto foi usado. Fabiana foi liberada do Hospital do Oeste em Barreiras (BA) no dia 20/03, mas deve permanecer 1 mês em casa para prevenir marcas e manchas.
Efeitos imprevisíveis
O óleo da folha de figo é um bronzeador rápido e barato, propriedades que funcionam como atrativos poderosos. A figueira é encontrada facilmente, na via pública mesmo, e sua aplicação é feita em conjunto com um óleo para a pele. A princípio nenhuma alteração mais grave é notada, os sinais costumam aparecer 48 horas após o uso.
É a substância psoraleno encontrada na folha de figo, a responsável pelas lesões. Ela potencializa os efeitos da radiação ultravioleta. Sua capacidade de estimular a pigmentação é usada em tratamento de doenças como vitiligo, mesmo assim com pouco tempo de exposição solar.
Veja a reportagem do Bahia Meio-Dia sobre o caso e entrevista com a estudante
domingo, 30 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
Bronzeador caseiro causa queimaduras
A jovem Fabiana Pissolatto sofreu queimaduras de 2º grau causadas pelo uso de bronzeador caseiro feito com chá de folha de figo. A estudante ficou 14 dias internada no Hospital do Oeste na cidade de Barreiras (BA).
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Dove Evolution
Onde está a beleza verdadeira?
Até que ponto isso é editado ou não?
Campanha "Real Beauty", da Dove:
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domingo, 23 de março de 2008
Bagunça, chocolate e rua!
Assim foi o feriadão das blogueiras que aqui vos falam. Entre um bis e outro vi umas coisinhas legais e resolvi mostrar a vocês: A primeira foi a revista virtual de fotografia Ideafixa citada por nossa amiga e companheira da bagunça do feriadão - Juli (cujo apelido recente eu não posso comentar, apesar de se encaixar como uma luva), onde artistas homens estão vestidos de noivas...muito bom.
O fotográfo, Jorge Bispo, traz outros ensaios muito interessantes em sua página pessoal. Logo na capa está Lázaro Ramos, num vestido bonito mas um tanto quanto clássico...rsrs. Para acessar mais facilmente este ensaio, click na aba "índice" e vá até o fotógrafo Jorge Bispo.
A outra coisa que vi foi o anúncio de uma peça que está em cartaz em Curitiba, e que foi resenhada pela Folha Ilustrada - "Amélia - Mulher Mata Marido a Martelada". Fico pensando...quantas "amélias" não já devem ter sentido a mesma vontade...se eu, que não sou nem um pouco amélia, tenho vontade as vezes de dar uns bons cascudos em homens chatinhos, imagina uma mulher que vive na repressão...alguém aí quer me ceder uma viagem à Curitiba? :P
É...depois deste feriadão cansativo, dar mais umas boas risadas seria muito bom!
O fotográfo, Jorge Bispo, traz outros ensaios muito interessantes em sua página pessoal. Logo na capa está Lázaro Ramos, num vestido bonito mas um tanto quanto clássico...rsrs. Para acessar mais facilmente este ensaio, click na aba "índice" e vá até o fotógrafo Jorge Bispo.
A outra coisa que vi foi o anúncio de uma peça que está em cartaz em Curitiba, e que foi resenhada pela Folha Ilustrada - "Amélia - Mulher Mata Marido a Martelada". Fico pensando...quantas "amélias" não já devem ter sentido a mesma vontade...se eu, que não sou nem um pouco amélia, tenho vontade as vezes de dar uns bons cascudos em homens chatinhos, imagina uma mulher que vive na repressão...alguém aí quer me ceder uma viagem à Curitiba? :P
É...depois deste feriadão cansativo, dar mais umas boas risadas seria muito bom!
segunda-feira, 17 de março de 2008
Cuidado com meu coração!
Não, este não é um texto sobre os insondáveis recantos do coração feminino (ave!), pelo menos não no sentido que todos imaginam. O coração da mulher tem sim seus segredos e alguns deles merecem atenção especial. Segundo o Ministério da Saúde, as doenças do aparelho circulatório representam cerca de 35% dos óbitos femininos. Ainda que sejam as principais causas de mortes entre as mulheres, as doenças cardiovasculares continuam cercadas do mito de gênero, ou seja, que são “doenças de homens”.
Falar em mortalidade feminina é muitas vezes o mesmo que falar em mortalidade materna ou violência contra a mulher. São dados que não podem ser ignorados, mas a falta de atenção com os números citados acima é preocupante. As mulheres costumam se prevenir contra câncer e doenças sexualmente transmissíveis, mas exames cardíacos não fazem parte da rotina. No site Atmosfera Feminina há uma lista de exames importantes para as mulheres.
Para nós é diferente
A mulher costuma apresentar sintomas atípicos. Ao invés de forte dor no peito e falta de ar, comum no sexo masculino, as mulheres sentem dor de estômago e indisposição. O problema também se manifesta mais tarde, geralmente a partir dos 55 anos, mais ou menos 10 anos após os homens.
Mesmo com taxas de incidência de doenças cardiovasculares maiores do que as masculinas, a preocupação com essa área da saúde da mulher é recente.
Entrevista
A incidência de doenças cardiovasculares em mulheres é o assunto da entrevista cedida pelo médico e professor da USP Otávio Celso Eluf Gebara para o Pod Ter Saúde*. Fatores causais, diferenças entre os gêneros e formas de prevenção são alguns dos assuntos abordados.
*No portal são disponibilizadas outras entrevistas com médicos e pesquisadores sobre temas variados, sempre em podcasts.
quarta-feira, 12 de março de 2008
“O feminismo não é mais aquele”
É costumeiro ouvir a expressão “não é mais aquele” quando algo se modifica a ponto de não reconhecemos mais como era antigamente. Ela me veio à mente hoje, ao ler uma entrevista no portal G1 sobre o Dia Internacional da Mulher. Na entrevista, a professora da USP Maria Elisa Cevasco fala um pouco acerca de suas impressões sobre esse “quase coroa” que é o movimento feminista, 40 anos depois da queima dos sutiãs.
Para a professora “O feminismo só seria possível em uma outra sociedade, regida por valores humanos e não mercadológicos”, difícil saber onde isso realmente aconteceria, (se alguém descobrir me conta que eu quero conhecer), sabe como é...passar da adolescência acaba um pouco com nossas utopias. Em minha opinião...o feminismo se perdeu pelo exagero. As mulheres quiseram muito ser iguais aos homens, só que nesta busca por ser igual elas resolveram trazer pra si não somente as coisas boas, como tudo o que havia de pior, ou seja, virou um machismo-fêmea. Mulheres se orgulham de proferir palavrões que envergonharia até os seres mais liberais, são muito mais grosseiras e mal-educadas e costumam ser preconceituosas consigo mesmas...é só ver uma mulher ao volante, por exemplo, que já insinua que a outra não dirige bem, opinião da maioria dos homens.
Por mais que nos pareça que o feminismo não consiga mais chegar a lugar nenhum, pois não são mais tão visíveis as imensas disparidades que existiam a 30-40 anos atrás, eu já acho que muito de bom foi alcançado. A diferença salarial não é mais tão absurda, vemos cada vez mais mulheres ocupando espaços e empregos que eram culturalmente masculinos, mulheres chefiando famílias, mulheres que conseguem ser “maravilhas” - fazendo tudo o que os homens fazem sem perder o controle da situação e ainda assim mantendo o sorriso e retocando o batom. Estaria sendo estúpida e alienada se dissesse que não há mais preconceito ou que o machismo já morreu, até porque estou cansada de ouvir que meu irmão que é machinho pode fazer tal coisa...e eu não posso porque sou mocinha (ihg – odeio isso!).
Eu não vou mais me prolongar, acho que falei muita coisa e no fim não falei quase nada...só vou deixar um trecho da lei Maria da Penha - Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. É bom lembrar dela e da importância que ela tem numa sociedade culturalmente machista. Não é necessário nem se esforçar muito para ver estes traços, basta observar os próprios comentários redigidos pelos leitores da entrevista citada para ter uma vaga idéia de como mesmo as mulheres são preconceituosas. Esta lei foi um grande passo para nós, mas pela própria forma como ela é descrita, é possível ter uma idéia de em que ponto estávamos:
“Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social”
Eu não sabia que era ser humano, juro!
Para a professora “O feminismo só seria possível em uma outra sociedade, regida por valores humanos e não mercadológicos”, difícil saber onde isso realmente aconteceria, (se alguém descobrir me conta que eu quero conhecer), sabe como é...passar da adolescência acaba um pouco com nossas utopias. Em minha opinião...o feminismo se perdeu pelo exagero. As mulheres quiseram muito ser iguais aos homens, só que nesta busca por ser igual elas resolveram trazer pra si não somente as coisas boas, como tudo o que havia de pior, ou seja, virou um machismo-fêmea. Mulheres se orgulham de proferir palavrões que envergonharia até os seres mais liberais, são muito mais grosseiras e mal-educadas e costumam ser preconceituosas consigo mesmas...é só ver uma mulher ao volante, por exemplo, que já insinua que a outra não dirige bem, opinião da maioria dos homens.
Por mais que nos pareça que o feminismo não consiga mais chegar a lugar nenhum, pois não são mais tão visíveis as imensas disparidades que existiam a 30-40 anos atrás, eu já acho que muito de bom foi alcançado. A diferença salarial não é mais tão absurda, vemos cada vez mais mulheres ocupando espaços e empregos que eram culturalmente masculinos, mulheres chefiando famílias, mulheres que conseguem ser “maravilhas” - fazendo tudo o que os homens fazem sem perder o controle da situação e ainda assim mantendo o sorriso e retocando o batom. Estaria sendo estúpida e alienada se dissesse que não há mais preconceito ou que o machismo já morreu, até porque estou cansada de ouvir que meu irmão que é machinho pode fazer tal coisa...e eu não posso porque sou mocinha (ihg – odeio isso!).
Eu não vou mais me prolongar, acho que falei muita coisa e no fim não falei quase nada...só vou deixar um trecho da lei Maria da Penha - Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. É bom lembrar dela e da importância que ela tem numa sociedade culturalmente machista. Não é necessário nem se esforçar muito para ver estes traços, basta observar os próprios comentários redigidos pelos leitores da entrevista citada para ter uma vaga idéia de como mesmo as mulheres são preconceituosas. Esta lei foi um grande passo para nós, mas pela própria forma como ela é descrita, é possível ter uma idéia de em que ponto estávamos:
“Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social”
Eu não sabia que era ser humano, juro!
sexta-feira, 7 de março de 2008
VIVA!!!
Oba, oba, é Dia Internacional da Mulher!!! O que
colocar num blog de e sobre mulheres num dia tão
importante? Vejamos... poderíamos falar sobre as inúmeras
conquistas femininas ou sobre o quanto ainda precisamos
conquistar ou ainda fazer uma homenagem à mulheres que
até hoje são exemplos... bom,tudo isso pode ser lido em
vários outros blogs e sites, alguns deles indicados no
quadro ao lado. O fato é que ainda que o dia 8 de março
esteja agendado na maioria dos meios de comunicação,
vide o boom de matérias especiais na época, o dia
Internacional da Mulher passa “batido” pela maioria
das pessoas comuns.
Ai daquela que ficar esperando parabéns ou um "hoje é
seu dia!!" de conhecidos, amigos ou agregados.
Presentes então, melhor nem comentar. Mas mesmo que
isso se repita todo ano, mulher alguma deixa de
aguardar algum sinal de que será lembrada. Em nome
dessas mulheres, eu inclusive, seguem algumas dicas de
como, de forma rápida e barata, o sexo masculino pode
tornar o nosso dia mais alegre:
1 - Vou começar pelo mais fácil: Mande um e-mail com
parabéns para as mulheres que vocês conhecem, de
preferência com conteúdo pessoal e realmente escrito
mesmo por quem envia. Tá... pode ser encaminhado, até
nem lido com muita atenção pelos remetentes, mas é bom
receber e-mails de parabéns do sexo oposto, só pra
variar.
2 - Atenção, ligadores! Para as mulheres mais próximas,
não custa nada ligar e desejar um bom dia. Vai ser de
graça mesmo. Sms também vale.
3 - É, eu achei que não fosse necessário, mas só pra
garantir, quem divide a casa com mulheres, favor dar
os parabéns assim que acordar. Nada pior do que a data
ser ignorada dentro de nossa casa.
4 - Por fim, para aqueles que querem realmente
agradar, um presente sempre cai bem. E não, não precisa
ser o presente dos nossos sonhos, basta uma rosa ou
algo parecido. É barato, pode até parecer brega, mas
mulher nenhuma resiste.
domingo, 2 de março de 2008
To Bleed or not to Bleed, That’s the Question
“Virou mocinha!!!”. Parecia que seria realmente empolgante virar mulher, até começar a sentir os efeitos colaterais dessa grande dádiva que é poder gerar um bebê no seu próprio ser. Cólicas que me deixam de cama, dores de cabeça com fluxos irregulares, corpo inchado e dolorido em algumas zonas do corpo... enfim...várias alterações que me traziam (e ainda trazem) muitas dúvidas quanto a querer continuar passando por isso ou não.
Como é de praxe, existe muita troca de comentários e opiniões sobre este assunto que é tão natural entre as mulheres. Lembro de uma colega, por exemplo, cujo pai era médico e insistia que a cólica era uma disfunção do organismo que em hipótese alguma deveríamos aceitar, tínhamos que tomar logo algum medicamento pra evitá-la de qualquer jeito. Minha irmã, enfermeira formada, também diz que não veio ao mundo para sofrer e que ao menor sinal de dor já toma algo que a faça passar no menor espaço de tempo.
A dúvida até hoje permanece, ao menos para mim. Já ouvi médicos que são a favor dos métodos do Dr. Elsimar Coutinho, assim como já ouvi depoimentos de seus opositores. Juro achar engraçado, após ler a entrevista e comentar com uma amiga, ver a cara de assustada dela ao dizer: - “Amiga, você está pensando em não menstruar mais?”, como se eu tivesse dito que fosse abandonar a faculdade ou fugir de casa... (risos). Tamanha dúvida existencial nos permite parafrasear Shakespeare junto com o título do artigo do Dr Elsimar: “To Bleed or not to Bleed, That’s the Question”.
Como é de praxe, existe muita troca de comentários e opiniões sobre este assunto que é tão natural entre as mulheres. Lembro de uma colega, por exemplo, cujo pai era médico e insistia que a cólica era uma disfunção do organismo que em hipótese alguma deveríamos aceitar, tínhamos que tomar logo algum medicamento pra evitá-la de qualquer jeito. Minha irmã, enfermeira formada, também diz que não veio ao mundo para sofrer e que ao menor sinal de dor já toma algo que a faça passar no menor espaço de tempo.
Há menos de um mês atrás, minha mãe trouxe uma revista de Vilas do Atlântico para ler - Vilas Magazine - uma publicação local que trazia como entrevistado Elsimar Coutinho, que é dito como o ginecologista que decretou o fim da menstruação com remédios, trazendo como título “Uma Bandeira Polêmica”. Nela, o médico conta sua trajetória e como após 40 anos de estudos científicos tem colhido os louros de suas teses e tratamentos através do não-sangramento. Fala também que antigamente os médicos pensavam que as mulheres ficavam mais tranqüilas quando menstruavam, provavelmente porque aliviava o nervosismo. A partir dessa época, a “sangria” tornou-se um ato comum entre os médicos, cortar uma veia para que através do sangramento fosse possível tirar a doença de dentro da pessoa.
Lembro-me de ouvir, ainda durante outras conversas femininas, depoimentos de mulheres que tomavam cartelas de anticoncepcionais sem o espaço de tempo para menstruar e de como essa prática era vista como absurda, pois parecia que a mulher estava acumulando dentro dela hormônios e mais hormônios sem dar um tempo para o corpo “descansar”.
A dúvida até hoje permanece, ao menos para mim. Já ouvi médicos que são a favor dos métodos do Dr. Elsimar Coutinho, assim como já ouvi depoimentos de seus opositores. Juro achar engraçado, após ler a entrevista e comentar com uma amiga, ver a cara de assustada dela ao dizer: - “Amiga, você está pensando em não menstruar mais?”, como se eu tivesse dito que fosse abandonar a faculdade ou fugir de casa... (risos). Tamanha dúvida existencial nos permite parafrasear Shakespeare junto com o título do artigo do Dr Elsimar: “To Bleed or not to Bleed, That’s the Question”.
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